O verdadeiro fanatismo

No seguimento da última visita do presidente do Benfica a Fafe, num almoço em que eu marquei presença, vou agora contar aquilo que as televisões não mostraram.
Em primeiro lugar, estava marcada para as 11:00 uma recepção ao Luís Filipe Vieira (LFV a partir daqui) na casa do Benfica de Fafe. Ora, eram 13:30 quando ele lá chegou, muito provavelmente para apanhar o timing das notícias desportivas nos telejornais. Até me passei com a confusão que foi quando ele lá chegou. Era ver os repórteres e os "cameramen" todos ao monte para conseguir uma declaração.
Depois saímos da casa do Benfica e fomos para o pavilhão multiusos, local onde estavam montadas a mesa e o palco. O LFV só chegou lá passado praí meia hora querendo isto dizer que só pudemos começar a comer as entradas (os rissóis e os croquetes, entenda-se) passado meia hora de termos lá chegado.
Mais tarde, e depois dos discursos (que foi a única coisa que passou na televisão apesar de eles terem passado a tarde inteira a filmar) foi a hora dos autógrafos e das fotografias. Assim por alto eu poderia dizer que bastantes dezenas (ou algumas centenas, como quiserem) de pessoas tiraram fotos com o LFV e o José Veiga (estes dois, de resto, pareciam os noivos de um casamento). Eu também me referi a esta hora como a hora dos autógrafos mas, quer durante o almoço, quer durante o intervalo entre pratos, os "noivos" não escapavam ao ímpeto de algumas crianças vestidas a rigor que por lá estavam, se bem que a grande maioria só teve o desejado autógrafo no fim.
Ainda mais tarde, outro momento alto: a chegada da águia e do seu tratador. Mais uma vez, eram dezenas e dezenas a fazer fila para tirar a fotografia com a águia ao lado, só que desta vez sem flash.
Pouco depois vim-me embora, com a prova que existe em Portugal o verdadeiro fanatismo...